quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PERSONAGENS DA NOSSA HISTÓRIA - Pe Fabiano José Moreira de Camargo


A partir de hoje estaremos conversando sobre grandes personalidades da nossa história local, sobre sua vida e sua importância para o engrandecimento da comunidade capivariana. Trata-se de escritores, poetas, pintores, radialistas, desenhistas, escultores e diversas outras pessoas visionárias que deram sua contribuição para a cidade sendo nascido aqui ou escolhendo essa terra como seu lar. Afinal, todos nós somos brasileiros.

Fabiano José Moreira de Camargo – de 1839 a 1875. Foi o mais admirado sacerdote da vida paroquial de Capivari. Durante 36 anos comandou a matriz de São João Batista.

Era natural de Sorocaba, nascido em 4 de junho de 1807. Ordenado na Quinta Episcopal de Santo Antônio por D. Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, aos 21 de dezembro de 1832.

No período de 1831 a 1832, manteve na Cidade, na Rua da Paciência (hoje, Tiradentes) uma escola de primeiras letras. Foi um grande chefe do Partido Liberal, elegendo-se em 1864 a deputado Provincial. Ele é o autor da Lei que elevou Capivari à categoria de cidade, em 22 de abril de 1864.

Promoveu a construção do Cemitério Municipal, inaugurado em 1852 - trata-se do antigo cemitério, que existiu no local onde, hoje, está a E.E. Escola Estadual Padre Fabiano José Moreira de Camargo.

Auxiliou a reconstrução da Igreja Matriz realizada por Antônio Pires. Foi médico e boticário, trabalhando gratuitamente para diminuir a pobreza.

Foi orador fluente convocado para pregar nas solenidades da Semana Santa, da capital da Província. Ele, hoje, dá nome para uma das ruas mais importantes do Município e a uma escola com uma arquitetura fascinante, localizada em uma área privilegiada do município.

Morreu em 11 de fevereiro de 1875 e foi sepultado na igreja de São João Batista (Capivari). Após alguns anos seu corpo foi transferido para o cemitério da cidade onde descansa em paz.


Jehoval Junior é professor, pesquisador e jornalista (MTB 52.172/SP), autor de diversos trabalhos sobre a história local além de pesquisador de “Tarsila em Revista”, “Capivari: Terra, Esperança e Paixão”, “Santo Expedito: O Guerreiro da Luz” e “Tarsila Eterna”.

2 comentários:

  1. Capivari merece uma pesquisa arqueológica. Na própria igreja matriz deve haver alguém mais sepultado aí. Também, naquela época era de costume enterrar os escravos próximo à igreja. Quem sabe? Quanto às pedras fundamentais, poderíamos pesquisar o antigo Grupo E Augusto Castanho, o Mercado Municipal, as Igrejas Matriz, S. Benedito e Sta Cruz e Cadeia Antiga. Quando estudante no ginásio, era comum encontrarmos ossadas humanas no campo de futebol e até sepulturas intactas.Bem, esse seria um estudo a ser liderado por profissional competente i.e. arqueólogo. Att.

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