Personalidades

Conheça as maiores personalidades da cidade


Tarsila do Amaral


Tarsila do Amaral

Nasceu em Capivari no dia 1º de setembro de 1886 e foi batizada na Igreja São João Batista de Capivari um mês após seu nascimento. Filha de José Estanislau do Amaral Filho, conhecido na cidade por Drº Juca, um importante chefe político local que exerceu o cargo de presidente da Câmara Municipal de Capivari e de D. Lydia Dias de Aguiar do Amaral, grande musicista autodidata que alegrava a todos com sua genialidade musical.

Em Capivari Tarsila passou sua primeira infância entre a cidade e a fazenda São Bernardo adquirida por seu pai em 1889. Nas fazendas de seu pai pôde interagir com a natureza e retirar dela elementos que mais tarde seriam fundamentais para concretização de sua obra artística inovadora.

Pintora, jornalista, desenhista, crítica de arte, escultora, cronista, poetisa, mulher. Foi a artista mais a frente de seu tempo. Viveu o esplendor da década de 20 e viajou por quase todos os continentes, conhecendo e representando os brasileiros nas mais longínquas terras. Por onde passou deixou sua marca de pintora que fazia arte pura e brasileira. Vivendo entre Capivari, São Paulo e Europa foi mulher que amou. Primeiro amou sua liberdade e depois amou com ternura os maridos que sucederam sua longa existência. Casou-se primeiramente por imposição da família com seu primo, André Teixeira Pinto. Com o marido viveu na fazenda São Bernardo onde teve sua única filha, Dulce. Após separação mudou-se para São Paulo e posteriormente para Paris a fim de estudar pintura. Casou-se também com Oswald de Andrade com quem viveu curto período sendo traída por ele com sua amiga Pagú. Depois Osório César, médico psiquiatra engajado com as causas operárias e com quem Tarsila viajou para a extinta União Soviética. E por último com Luís Martins com quem viveu por quase dezoito anos de união separando-se após a descoberta de um romance com sua prima.

Tarsila do Amaral pintou quadros de grande importância nacional e internacional. Ela rompeu com padrões acadêmicos e inaugurou uma pintura que representa o Brasil e o povo brasileiro. Dentre suas obras podemos destacar: “Abaporu”, “Operários”, Antropofagia”, “Cartão Postal”, “A Negra” dentre diversos outros que compõem a obra fruto de sua brasilidade espontânea.

Perdeu sua neta e sua filha prematuramente e após uma cirurgia na coluna perdeu os movimentos nas pernas ficando restrita ao uso de uma cadeira de rodas. A artista faleceu na cidade de São Paulo com 86 anos de idade, e foi enterrada no Cemitério da Consolação, no dia 17 de janeiro de 1973.

Pe. Fabiano José Moreira de Camargo


Pe Fabiano


Foi o chefe espiritual de Capivari de 1839 a 1875 sendo o mais admirado sacerdote da vida paroquial da cidade. 
Durante 36 anos comandou a matriz de São João Batista. Era natural de Sorocaba, nascido em 4 de junho de 1807. Ordenado na Quinta Episcopal de Santo Antônio por D. Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, aos 21 de dezembro de 1832. 
No período de 1831 a 1832, manteve na Cidade, na Rua da Paciência (hoje, Tiradentes) uma escola de primeiras letras. Foi um grande chefe do Partido Liberal, elegendo-se em 1864 a deputado Provincial. 
Ele é o autor da Lei que elevou Capivari à categoria de cidade, em 22 de abril de 1864. Promoveu a construção do Cemitério Municipal, inaugurado em 1852 - trata-se do antigo cemitério, que existiu no local onde, hoje, está a E.E. Escola Estadual Padre Fabiano José Moreira de Camargo. 
Auxiliou a reconstrução da Igreja Matriz realizada por Antônio Pires. Foi médico e boticário, trabalhando gratuitamente para diminuir a pobreza. 
Foi orador fluente convocado para pregar nas solenidades da Semana Santa, da capital da Província. 
Ele, hoje, dá nome para uma das ruas mais importantes do Município e a uma escola com uma arquitetura fascinante, localizada em uma área privilegiada do município. Morreu em 11 de fevereiro de 1875 e foi sepultado na igreja de São João Batista (Capivari). Após alguns anos seu corpo foi transferido para o cemitério da cidade onde descansa em paz.


Amadeu Amaral


Amadeu Amaral

Amadeu Amaral (A. Ataliba Arruda A. Leite Penteado), poeta, folclorista, filólogo e ensaísta, nasceu em Capivari, SP, em 6 de novembro de 1875, e faleceu em São Paulo, SP, em 24 de outubro de 1929. Eleito para a Cadeira n. 15, na vaga de Olavo Bilac, foi recebido em 14 de novembro de 1919, pelo acadêmico Magalhães Azeredo.

Autodidata, surpreendeu a todos por sua extraordinária erudição, num tempo em que não havia, em São Paulo, as universidades e os cursos especializados que vieram depois. Dedicou-se aos estudos folclóricos e, sobretudo, à dialectologia. No Brasil, foi o primeiro a estudar cientificamente um dialeto regional. O dialeto caipira, publicado em 1920, escrito à luz da lingüística, estuda o linguajar do caipira paulista da área do vale do rio Paraíba, analisando suas formas e esmiuçando-lhe sistematicamente o vocabulário. Visando à formação dos jovens, assim como Bilac incentivara o serviço militar, Amadeu Amaral procurou divulgar o escotismo, que produziu frutos, no Brasil, até ser posteriormente posto de lado.

Sua poesia enquadra-se na fase pós-parnasiana, das duas primeiras décadas do século XX. Como poeta, não estava à altura de seus dois predecessores, Gonçalves Dias e Olavo Bilac, mas destacou-se pelo desejo de contribuir, com suas obras, para a elevação de seus semelhantes, em todas as suas obras, a ponto de seu sucessor, Guilherme de Almeida, ao ser recebido na Academia, ter intitulado o seu discurso: "A poesia educativa de Amadeu Amaral", não porque tenha colocado em verso aos regras gramaticais ou os princípios de moral e cívica, mas porque visava indiretamente ao aperfeiçoamento humano.

Por ocasião do VI centenário da morte de Dante, proferiu, no Teatro Municipal de São Paulo, uma conferência, enfatizando justamente os aspectos de Dante que exaltam a elevação do espírito humano através da Sabedoria. Também soube ressaltar as qualidades morais de Bilac no seu discurso de posse, mostrando-o não apenas como um boêmio freqüentador da Confeitaria Colombo, mas como homem preocupado com os problemas da sua pátria e escritor que evoluiu em sua poesia para um grau maior de espiritualidade.

Obras: Urzes, poesia (1899); Névoa, poesia (1902); Espumas, poesia (1917); Lâmpada antiga, poesia (1924), títulos que integram as Poesias, publicadas postumamente em 1931; Letras floridas, ensaio (1920); O dialeto caipira, filologia (1920); O elogio da mediocridade, ensaio (1924); Tradições populares, folclore (1948); Obras completas de Amadeu Amaral, com prefácio de Paulo Duarte (1948).

Rodrigues de Abreu 


Rodrigues de Abreu


Benedito Luis Rodrigues de Abreu, nasceu em Capivari em 27 de setembro de 1897, na fazenda "Picadão". Aos sete ano passou a morar em Piracicaba, onde começou os estudos em "escola de sítio".

Aos 12 anos foi para São Paulo com a família, passou a morar primeiro no Brás, depois na Vila Buarque. Neste bairro passou a trabalhar em uma farmácia com entregas à domicílio, até ser internado no "Liceu Coração de Jesus", para aprender uma profissão.

Em maio de 1918 voltou com a família para Capivari onde trabalhou na Caixa de Crédito Agrícola. O contato com a poesia aconteceu no colégio. Rodrigues de Abreu aprendeu métrica lendo Simões Dias e sua primeira composição, de acordo com amigos foi: "O Famélico". Para esta obra se inspirou no "Pedro Ivo" de Castro Alves.

As obras mais antigas do poeta capivariano foram descobertas pelo professor Carlos Lopes de Mattos (in: "Vida, Paixão e Poesia de Rodrigues de Abreu", gráfica e editora do Lar/ABC do Interior, 1986). Elas eram intituladas: "O Caminho do Exílio" e "A Virgem Maria", ambas publicadas na revista "Ave Maria", em novembro e dezembro de 1916.

Em Capivari os poemas dele eram publicados nos jornais locais "Gazeta de Capivari" e "O Município". Além de poeta, Abreu era orador talentoso, grande ator e desportista. Foi centro-avante do "Capivariano F.C.", para o qual compôs o hino oficial.

Ele fundou o "Grêmio Literário e Recreativo de Capivari", grupo que encenou "Capivari em Camisola", escrita por Epaminondas de Almeida, na parte em prosa e por Rodrigues de Abreu nas passagens em versos.
O seu livro de estréia deveria ter sido "Folhas", que foi submetido à apreciação de Amadeu Amaral, que se referiu assim à obra: "Depois de Olavo Bilac e Martins Fontes, é o melhor livro de estréia que tenho visto". Contudo, devido a dificuldades de publicá-lo e levado pelo interesse de seu primeiro editor (Amadeu Castanho, redator da "Gazeta de Piracicaba") de publicar o que o jovem escritor desejasse, antes de "Folhas" surgiu "Noturnos", de junho de 1919, mas que tudo indica seja de junho de 1921.

Trabalhou com Amadeu Amaral em "A Cigarra", em São Paulo, em 1921 e em 1922 foi para Bauru. Dois anos depois teve que ser internado em Campos do Jordão, devido à tuberculose. 
É nessa época que lança "A Sala dos Passos Perdidos" e passa a assinar "Rodrigues de Abreu" por sugestão de Amaral.

Em 1925 mudou-se para São José dos Campos, viveu até abril de 1927. Surge então, "Casa destelhada". Em maio desse mesmo ano, foi para Atibaia e retornou a Bauru onde em 24 de novembro de 1927 feleceu, devido à doença. Doente desde 1924, Abreu já confessara o desejo de "ser tuberculoso". Segundo ele, esse era o mal que geralmente acometia os grandes poetas do passado. Alguns atribuem o agravamento da tuberculose ao rompimento do noivado.

Professor Aldo Silveira

Professor Aldo Silveira


Nascido em Capivari no dia 11 de setembro de 1929, iniciou seus estudos no Grupo Escolar Augusto Castanho, ainda no antigo prédio da Rua XV de Novembro. Concluiu o curso ginasial em 1944 no Ginásio Municipal de Capivari.

Após conclusão do curso mudou-se para Piracicaba para iniciar seus estudos na Escola Normal Sud Menucci, formando-se em 1948.

Retornou para Capivari no mesmo ano, iniciando desta forma sua carreira na educação.
Casou-se com a professora Ângela Lembo no dia 05 de setembro de 1954. Dessa união nasceram os cinco filhos do casal: Emília Maria, João Pedro, Aldo Luís, Renato e Marcelo.

Aldo Silveira também foi professor de Matemática e Estatística da Escola Técnica de Capivari e lutou arduamente para a instalação da Faculdade de Administração de Capivari sendo um dos defensores de uma escola em que o estudante tivesse acesso gratuíto.

Além de professor formou-se no curso de Direito realizando desta forma seu sonho antigo de tornar-se advogado dia 05 de fevereiro de 1971, dia de sua colação de grau.

Mesmo após sua aposentadoria continuou em plena atividade colaborando com a comunidade capivariana e também com a vizinha Monte Mor onde ocupou o cargo de Assessor de Educação e Saúde na Prefeitura Municipal de Monte Mor em 1984, cargo que exerceu até seu falecimento no dia 23 de junho de 1986, com 56 anos de idade na cidade de Capivari.

Após seu falecimento, Aldo Silveira, foi lembrado por sua luta por uma educação mais igualitária sendo escolhido como patrono de uma escola no bairro Moretti em Capivari.

O brilhantismo e a experiência profissional desse mestre-professor o fizeram um notável capivariano digno de nossas homenagens.
Cesário Mota Junior

Cesário Motta Júnior

Filho do médico Dr. Cesário Motta e de Clara Cândido Motta, nasceu em Porto Feliz, em 05/03/1847. Ali iniciou seus estudos e depois foi para o Rio de Janeiro estudar medicina. Quando formado veio trabalhar em Capivari e aqui ficou até tomar-se deputado da Assembléia Constituinte, em 1891.

Cesário Motta Júnior tomou-se conhecido e querido na nossa cidade, não só como médico, mas também por exercer ativamente sua cidadania, lutando pelas áreas da educação e saúde, preocupando-se com a higiene e o bem-estar da população.
Foi um dos idealizadores e sócio-fundador da Sociedade de Medicina de São Paulo e primeiro presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Cesário Motta Júnior morreu em 24/04/1897, aos 50 anos.

Waldemar Thomazine 

Waldemar Thomazine

Nasceu em 14 de junho de 1929. Natural de Elias Fausto é filho de Adolpho Thomazine e Ida Bôscolo Thomazine.

Foi casado com Maria Luiza Guitti Thomazine, hoje falecida, e com ela teve um filho, o advogado Fernando César Thomazine.

Em 1954 se formou em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na USP. Foi diretor administrativo e jurídico da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, professor em faculdades renomadas como a PUC, diretor da Faculdade de Direito de Bauru, Juiz Togado do Trabalho, fundador, presidente e hoje membro do Movimento Capivari Solidário.

Publicou livretos como Noções Práticas de Processo do Trabalho, entre outros. É membro da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho e da Associação dos Magistrados Brasileiros. É também sócio-fundador da Academia Paulista de Direito.

Recebeu como títulos honoríficos o de Cidadão Rafardense, Medalha de Professor Emérito, Medalha do Centenário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, título de Sócio Honorário do Rotary Clube de Bauru, Medalha de Ordem do Tribunal Regional do Trabalho, diploma de Cidadão Honorário do Município de Elias Fausto, diploma de Honra ao Mérito da Guarda Mirim de Campinas e Medalha da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (Cnec) pela gratidão por serviços prestados.
Flávio Carvalho

Flavio Carvalho

Cantor, apresentador, ex-secretário de Cultura e Turismo da cidade de Capivari, Flavio Carvalho começou suas atividades artísticas na década de 70, o cantor teve sua música Nada na Cuca como tema da novela Um dia, o amor da TV Tupi, de 1975, que lhe rendeu o prêmio Globo de Ouro.

Já na década de 80, além de ter preparado toda a trilha sonora do episódio Uma brincadeira do destino do seriado Caso Verdade exibido em 1985, pela Rede Globo, Flávio Carvalho atuou ainda como ator. No decorrer de sua carreira, o artista gravou três LPs e diversos CDs.

O cantor apresentou por mais de 11 anos o programa Flavio Carvalho, pela TVB de Campinas, que era gravado em várias cidades da região. O programa resgatava artistas consagrados e traz sempre as novidades sobre a música brasileira.

Além de suas variadas atividades, Flavio Carvalho participa desde 2001 de um evento em prol à APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) de Piracicaba juntamente com a apresentadora Jaqueline Petkovic.

Atualmente é um dos âncoras do Programa Dicas e Notícias da rádio Alternativa FM de Capivari, além de ser o apresentador do programa Flavio Chão de Estrelas na Ícone TV WEB .
Virginia Bastos de Mattos
Virginia Bastos de Mattos

Nasceu em São Paulo em 20 de outubro de 1915. Estudou no colégio Caetano de Campos, formando-se pela Faculdade de Filosofia do S. Bento. Desde 1949, reside em Capivari, SP, onde continua atuante na produção literária e nos trabalhos do Movimento Capivari Solidário.
É viúva do filósofo Carlos Lopes de Mattos e pesquisadora de diversos trabalhos da história local como: Ronda nas Ruas que retrata os nomes das ruas de Capivari e Léo Vaz: o cético e sorridente caipira de Capivari.

João de Simoni Soderini Ferracciù
João de Simoni Soderini Ferracciù

Nasceu em Capivari, interior de São Paulo, no dia 5 de junho de 1937. Filho de  Erothides e  de "seo" Luis,  João é membro de família numerosa:  tem oito irmãos.  Casado com Lúcia Helena é pai da Andréa, Mirella e Giancarlo. E já conta com duas netas: Lanai e Yasmin.

Fez o antigo curso Primário no Grupo Escolar Augusto Castanho de Capivari e depois curso ginasial na Escola Normal e Colégio Estadual Honorato Faustino, também de Capivari.

Completou o ensino médio no Colégio Presidente Roosevelt - São Paulo onde fez o curso Clássico.
Em 1964 concluiu o curso de Propaganda na Escola Superior de Propaganda e Marketing-ESPM.

Em 1965  fez o curso de Marketing na Fundação Brasileira de Marketing. Em
1969 freqüentou, nos Estados Unidos, o Chrysler Institute, tendo feito lá o Business Administration.

Em 1990 chegou à vez da Europa: em Firenze, Itália, especializou-se em Arte, Civilização e Cultura no Eurocenter-Pallazzo Guadagni.

Membro da Academia Brasileira de Marketing, da Academia de Eventos e da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.
Pioneiro nas Atividades de Marketing Promocional no Brasil foi Idealizador e fundador, em 1978 do Grupo De Simoni Associados.

Premiado com o titulo de Empresário de Promoção do ano (Prêmio Colunistas 1986/1987 e Profissional do Ano no Festival Brasileiro de Promoção, Embalagem e Design –1988).

Prêmio Caboré na categoria de Empresário e Dirigente da Indústria da Propaganda & Marketing (1993).

Prêmio APP – III Prêmio de Contribuição Profissional (1999) Considerado como uma das 10 Mais Importantes Personalidades da Indústria da Comunicação de  Marketing  nos últimos 25 anos (Prêmio Caboré 1999 Idem, uma das 25 personalidades que fizeram a história da propaganda no Brasil, no período de 1978 a 2003 (Prêmio Caboré).

Homenageado pela sua cidade natal com o título de Cidadão Capivariano do Século 20 (2001).

Recebeu o Grand Prix PRÊMIO  CAIO (Jacaré de Ouro) –2004 Agraciado com o título de Personalidade de Ouro dos 50 anos da ADVB.

Desde 2005 os Grand Prix do Prêmio Colunistas Promoção recebem o Troféu João De Simoni Mentor e fundador da AMPRO – Associação de Marketing Promocional
Elaborador e Redator dos Estatutos e do Código de Ética do Marketing Promocional no Brasil.

Vice-Presidente do Conselho Deliberativo da ESPM –Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Conselheiro da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil.

Conselheiro vitalício da AMPRO Conferencista internacional
Autor do livro Promoção de Vendas – 40 Anos de Teoria e Prática (1999), convertido para  Marketing Promocional – a Evolução da Promoção de Vendas (2007).

Atleta Profissional (1957 a 1959) do Palmeiras e ex-Diretor de Planejamento do clube (1971 a 1975)


Almir Pazzianotto Pinto

Almir Pazzianotto Pinto

Natural de Capivari nasceu em 29 de outubro de 1936. Concluiu a Faculdade de Direito, da Universidade Católica de Campinas, em 1960. No ano seguinte iniciou as atividades como advogado na terra natal, mas, logo depois transferiu-se para São Paulo, a convite dos dirigentes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo, entidade em que teve início longa carreira de advogado de Sindicatos e Federações de trabalhadores.
Destaca-se, na sua atuação como advogado, a participação no corpo jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, especialmente na greve deflagrada em maio de 1978, que mobilizou dezenas de milhares de metalúrgicos da região do ABC paulista. Nessa época, presidia o referido Sindicato, Luis Inácio Lula da Silva que seria eleito Presidente da República em 2002 e reeleito em 2006.
Elegeu-se Deputado Estadual em São Paulo, pelo MDB-Movimento Democrático Brasileiro, em 1974 e se reelegeu em 1978 e 1982. Em 1983, escolhido pelo Governador Franco Montoro, assumiu a direção da Secretaria de Estado das Relações de Trabalho. No início de 1985, ao organizar o Ministério do governo recém-redemocratizado, o presidente Tancredo Neves levou Pazzianotto – como se tornou conhecido na vida pública – para chefiar o Ministério do Trabalho.
Vítima de grave moléstia, Tancredo Neves não chegou a assumir a Presidência da República, cargo que passou a ser ocupado pelo vice-presidente José Sarney. Pazzianotto permaneceu à frente da pasta do Trabalho de 15 de março de 1985 até o final de setembro de 1988, poucos dias antes da promulgação da Constituição de 1988, quando o presidente Sarney o indicou para ocupar, no Tribunal Superior do Trabalho, pelo chamado "Quinto Constitucional", cadeira reservada a advogado de ilibada reputação, e notório saber jurídico. Aprovada a indicação pelo Senado Federal, foi nomeado e assumiu o cargo de Ministro vitalício para permanecer no Tribunal até março de 2002, quando se aposentou, regressou a São Paulo e retomou as atividades de advocacia e consultoria. No Tribunal Superior do Trabalho Almir Pazzianotto Pinto ocupou os cargos de Corregedor-Geral, Vice-Presidente e Presidente, tendo, ainda, presidido o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Zetti

Zetti

Armelino Donizete Quagliato, conhecido em todo o País como Zetti, nasceu em 10 de janeiro de 1965, em Porto Feliz, interior de São Paulo
Zetti iniciou a carreira nos infantis Capivariano Futebol Clube, de Capivari, onde viveu sua infância. De lá, foi para os juvenis do Guarani, de onde foi dispensado por ser "gordo". Foi em seguida para o Palmeiras, que, por ter muitos goleiros, o emprestou para o Toledo, do Paraná, em 1983, onde fez sua estréia como profissional. Voltaria para o Parque Antártica no ano seguinte. Porém no alviverde não teve oportunidades e, após um ano sem entrar em campo, voltou ao Paraná para defender o Londrina, em 1985. Terminado o empréstimo, Zetti voltou ao Palmeiras no ano seguinte como terceiro goleiro.

Em 1987, estava na reserva, mas assumiu o gol do time depois de uma expulsão infantil do titular, o titular voltou ao time no jogo seguinte, porém, alguns poucos jogos depois o tecnico do palmeiras foi demitido depois de cinco jogos sem vitória, e o interino Minuca resolveu manter Zetti como titular, decisão confirmada pelo novo técnico, Valdemar Carabina. Ele havia estreado como titular no dia 5, na derrota para o São Bento por 1x0, mas nesse mesmo jogo deu início a uma seqüência de 1.238 minutos sem sofrer gols, que só seria quebrada pelo zagueiro Luís Pereira, do Santo André, em 24 de maio.

No ano seguinte, ainda defendendo o Palmeiras, Zetti quebrou a perna numa disputa de bola com o jogador Bebeto, do Flamengo, isto quase lhe custou a carreira como profissional e o afastou dos jogos por um longo tempo. Quando retornou, a vaga de titular tinha sido assumida por Velloso. Zetti já Sem espaço no Palmeiras, comprou seu próprio passe e negociou-o com o São Paulo em 1990.

No São Paulo, Zetti ganharia a posição de Gilmar e ficaria por mais de seis anos, conquistando inúmeros títulos. Em seu currículo, Zetti tem os mais importantes títulos que um jogador Brasileiro pode conquistar. Foi bicampeão da libertadores da América (1992 e 1993), do Mundial interclubes (1992 e 1993), um campeonato brasileiro (1991) e o bicampeonato paulista (1991 e 1992). Foi dele a defesa que garantiu o título da Libertadores de 1992, na decisão por pênaltis, no Morumbi, contra o Newell's Old Boys, da Argentina. Ao levantar-se do chão, gritou: "Sou campeão da América!" Ao lado de Raí e Müller, era um dos homens de confiança do técnico Telê Santana.

Em 1993, foi apontado em uma pesquisa européia como o quinto melhor goleiro do mundo. Foi nessa época que chegou à Seleção. Pela Seleção, foi campeão da copa do mundo de 1994, como reserva de Taffarel.

Ao fim de seis anos como goleiro titular, Zetti ganhou passe livre da diretoria, que queria promover Rogério Ceni a titular, e transferiu-se para o Santos, onde permaneceu por três anos e acumulou mais dois títulos (Torneio Rio-São Paulo, em 1997, e Copa Conmebol, em 1998). Seguiram-se passagens por Fluminense, União Barbarense e Sport, onde, em 2001, encerrou a carreira.

Após encerrar a carreira de Quase vinte anos como jogador, Zetti ficou afastado do futebol por dois anos, quando fez um curso de treinador e treinou os juniores do São Paulo. Em 2003 assumiu a sua primeira equipe profissional, o Paulista de Jundiaí. Teve curtas passagens por outros clubes até assumir o Atlético Mineiro em 2007. Porém, após 11 jogos no comando da equipe, foi dispensado. Somando três vitórias, cinco empates e três derrotas, Zetti deixou o clube mineiro na 15ª posição do Campeonato Brasileiro e assumiu o Fortaleza uma semana depois. Ele ficou no time cearense até a antepenúltima rodada da Série B, quando duas derrotas contra times ameaçados pelo rebaixamento acabaram com as chances de acesso do time e fizeram com que o treinador, que tinha apenas um contrato verbal, pedisse demissão do cargo. Em fevereiro de 2008, Zetti foi contratado para comandar o Ituano no lugar de Pintado, que foi para o São Caetano, e um mês depois aceitou convite para dirigir o Juventude até o final da temporada. No seu terceiro jogo no comando, o time de Caxias do Sul eliminou o Grêmio do Campeonato Gaúcho, quebrando uma escrita de quatro anos sem vitórias sobre o clube da capital gaúcha.

Títulos Como jogador

São Paulo

Campeonato Paulista:
1991 e 1992
Campeonato Brasileiro:
1991
Copa Libertadores:
1992 e 1993
Mundial de Clubes:
1992 e 1993
Recopa Sul-Americana:
1993
Supercopa Libertadores:
1993

Santos

Torneio Rio-São Paulo: 1997
Copa Conmebol: 1998

Seleção Brasileira

Copa do Mundo: 1994

Curiosidades do ídolo

Zetti Tinha como marca registrada o seu uniforme com calças, hábito que influenciou o então jovem goleiro Rogério Ceni, que jogava na equipe júnior do São Paulo e que foi reserva de Zetti quando este ainda jogava pelo clube da capital paulista.
Dedica-se à pintura nas horas vagas.


Estatísticas do ídolo:

Jogos: 426 jogos
Gols Sofridos: 509 gols.

Amaral

Amaral

Alexandre da Silva Mariano nasceu em Capivari dia 28 de fevereiro de 1973, e sempre foi conhecido por Amaral. Antes de iniciar nas categorias de base do Palmeiras, foi coveiro. Amaral conta uma história de arrepiar ocorrido com ele no Cemitério São João Batista de Capivari: “No cemitério, eu e o meu chefe íamos enterrar um homem. Enquanto o meu chefe tratava de outra coisa, eu estava a colocar as pétalas de rosa em cima do morto, que estava com os braços cruzados em cima do peito. Aí, caiu uma pétala e eu baixei-me para apanhá-la. De repente, o braço do morto foi contra mim. Apanhei um susto. De morte, mesmo! Corri até chocar com o meu chefe e regressei intranquilamente ao local. Só aí percebi que a mão do morto caiu porque o corpo estava ligeiramente descaído. Mas foi um susto daqueles!

Conta-se que o jogador ficou com um problema no rosto, principalmente nos olhos, após uma brincadeira de mau gosto entre amigos que lhe deram um susto no cemitério causando um impacto permanente em sua face.

 Jogou pela Seleção Brasileira entre 1995 e 1996, incluindo a sua participação nos Jogos Olímpicos de 1996.

Destaque do time palmeirense, em 1996 foi negociado com o futebol Europeu.
Logo de cara, defendeu um grande clube do futebol mundial, o Parma, então campeão da Copa da UEFA, jogando ao lado de grandes craques. Encontrou muita dificuldads para se adaptar, e assim foi transferido para o Benfica.

Também não deu sorte no futebol português, e então foi devolvido por empréstimo ao Palmeiras, no ano de 1997. Devido às partidas pelo Verdão, o Benfica resolveu dar-lhe outra chance de mostrar seu futebol no cenário internacional. Porém, disputou apenas cinco partidas pela Liga Portuguesa, e acabou voltando para o futebol brasileiro.

Assinou pelo Corinthians, o maior rival do Palmeiras, o que gerou muita polêmica na época. Foi Campeão Brasileiro em 1998, e ainda levantou a taça do Campeonato Paulista em 1999, antes de ser comprado pelo Vasco da Gama, que preparava um super-time. Junto de Amaral chegaram Edmundo, Romário e Juninho Paulista.

Esse time empilhou diversas taças como o Torneio Rio-São Paulo de 1999, o Campeonato Brasileiro de 2000,  e a Copa Mercosul de 2000. Depois do sucesso vascaíno, foi vendido ao Fiorentina. Diferente de sua primeira passagem pelo velho continente, desta vez ele conseguiu se firmar, e se manteve na titularidade até 2002, quando o clube italiano foi extinto, devido às dividas superiores a 22 milhões de euros o clube abriu falência.

No mesmo ano, assinou pelo Besiktas, onde foi Campeão Turco. No fim de seu contrato, assinou pelo Grêmio, um contrato de seis meses, como um dos reforços para a disputa da Copa Libertadores da América, no ano do centenário do clube. Com a eliminação precoce do time gaúcho, Amaral cumpriu seu contrato e não renovou.

Em 2004, assinou pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, porém não disputou sequer uma partida. No segundo semestre, disputou a Série B pelo Vitória, numa campanha drástica, foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, foi anunciado pelo Atlético Mineiro, mas não se firmou como titular devido às seguidas lesões. Em 2006, voltou para a Europa, defendendo o Pogoń Szczecin, da Polônia.

Ainda passou pelo Santa Cruz, antes de ajudar o Grêmio de Barueri a subir para a Série A. Em 2009, aos 36 anos, partiu para a Austrália, jogou a A-League pelo Perth Glory Football Club. Nesse mesmo ano ainda foi contratado pelo Grêmio Catanduvense para a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista. Hoje é estrela no futebol da Indonésia, que inclusive tem cartazes de divulgação da Liga Nacional, com fotos do veterano. Seu clube é o desconhecido Manado United. Foi Secretário de Esportes de Capivari ficando muito pouco tempo a frente da pasta.
Adriana Ferrari
Adriana Ferrari 

Adriana Aparecida Ferrari, (Capivari, 28 de outubro de 1971), era secretária de uma firma jurídica, filha de Hélio Ferrari, funcionário público municipal, e de dona Clodenilza, é uma atriz, apresentadora de televisão e modelo brasileira, estudou contabilidade, mas logo descobriu sua paixão pelo teatro. Depois de trabalhar em algumas peças na região, apareceu na televisão como Garota do Fantástico no programa da Rede Globo, em1994. Realizou ensaios para revistas masculinas Playboy em maio de 1995 e depois outras três vezes para Sexy.

Em 1997, ela voltou aos palcos, com os espetáculos Oh! Calcutá! e Bananas de Pijamas. Já na telinha, Adriana estrelou Quatro por Quatro e a minissérie Engraçadinha, da Globo. O convite para ser uma das alunas da Escolinha do Barulho da Record aconteceu em 1999, ela conquistou os fãs do programa humorístico com a caipira sensual Linda Rosa e o seu jargão "Isso é bom pra mais de metro", sugerido por ela mesmo ao diretor, o sucesso da personagem lhe rendeu projeção nacional e o programa ficou no ar por mais de três anos. Teve ainda aparições no Zorra Total, Show do Tom e A Praça é Nossa. além de comerciais publicitários. Foi destaque da escola de samba X-9 Paulistana no carnaval.

Em 2000 formou-se em Artes Cênicas, em 2004 foi convidada para apresentar o programa Travel News, numa emissora afiliada ao SBT, onde pode viajar para República Dominicana, México, Buenos Aires, conhecer a Disney, um sonho antigo. Ficou encantada também com a cidade de Fátima em Portugal. Desfilou no 6º São Paulo Wedding Week. A atriz tem se dedicado ao teatro nos últimos anos, inclusive recebendo premiações. Adriana também alegra crianças carentes e enfermas com o grupo Anjos da Alegria

Ricardo Raschini

Ricardo Raschini

Ricardo Raschini nasceu dia 14 de maio de 1967 em Capivari. É um atleta olímpico pioneiro nos esportes de inverno no gelo sua Altura é de 181 cm e seu Peso é de 87 kg. Morou nos Estados Unidos de 1995 até 2002, onde estudou no ITT Technical Institute, Framingham, MA onde se formou em 1998. Começou praticando Bobsled em 1997, em Lake Placid, NY, EUA, onde participou de uma etapa do Américas Cup com Leandro Fracasso como Breakman, chegando na quinta posição na competição. Mudou para o Luge, por questões financeiras, em novembro de 1998, estreando Calgary, Canadá.

Foi o primeiro Brasileiro a praticar Luge, e na primeira competição ganhou medalha de prata na "First Alberta Luge Cup", sendo essa a primeira medalha para o Brasil na modalidade.

Competiu no luge de 1998 até 2002, quando participou da XIX Olímpiada de Inverno em Salt Lake City, terminando na 45ª posição.

Em 2002, com a aposentadoria de Eric Maleson do esporte, atual presidente da Confederação Brasileira de Desporto no Gelo, voltou a praticar o Bobsled, com o apoio da CBDG.
Em 2006 ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil na modalidade, ganhando a "Challenge Cup", em Konigsee, Alemanha, qualificando o Brasil para a XX Olímpiada de Inverno, em Turin, Itália.

Foi o piloto da Equipe Brasileira de Bobsled em Turin, terminando em 27ª posição, tendo os seguintes atletas junto de sua equipe:
   Ricardo Raschini - Piloto;
   Marcio Silva - segundo homem;
   Claudinei Quirino - terceiro homem;
   Edison Bindilatti - Breakman.
Prêmios:
   Premio Brasil Olímpico 2001;
   Premio Brasil Olímpico 2006;
   Premio Atleta do Século do COB.